EDUCAÇÃO
Fabio Luciano Bueno Coelho1
Ricardo Antonio Rodrigues2
Resumo:
A proposta deste trabalho é levantar questionamentos a respeito do papel da educação, tendo por base a teoria da felicidade de Santo Agostinho e de seus conceitos co-relatos. Santo
Agostinho entendeu a busca da Felicidade e a conceituação da mesma como a sua tarefa maior, e a conclusão sobre esse empreendimento, denominou de “filosofia cristã”. O problema da felicidade constitui para Santo Agostinho, toda a motivação do pensar filosófico.
Santo Agostinho demonstra a manifestação do sagrado, Deus, no ser humano e em toda a natureza: hierofania. A felicidade plena para Santo Agostinho tem uma peculiaridade, pois é um encontro pessoal com Deus, guiada pela senda da razão. Tratar a questão do ensino e da aprendizagem a partir de Santo Agostinho é muito perigoso, porque se formos levar ao extremo a sua teoria da iluminação apresentada no livro “Confissões”, podemos correr o risco de inutilizar a figura do professor em sala de aula. Parece um paradoxo, por um lado Santo
Agostinho não abre mão do viver em comunidade na Cidade dos Homens para alcançar a
Cidade de Deus e por outro lado propõe uma teoria do conhecimento que individualiza. A importância da teoria de Santo Agostinho a respeito da felicidade é perpassada até nossos dias, no momento em que se busca esta felicidade em tantas coisas materiais ou outras crenças que Santo Agostinho condena. Por isto a importância dos professores e também dos pais em mostrar o caminho a seus alunos ou filhos o caminho que tem que ser percorrido para alcançar a tão almejada por todas as pessoas, felicidade plena, ainda em vida.
Palavras-chave: Felicidade. Educação.
Introdução
Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa a respeito da conceituação da
Felicidade por Santo Agostinho e de suas possíveis implicações posteriores e até que ponto este ícone da Patrística influenciou outros pensadores