Sto. agostinho e a educação
CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES
FACULDADE DE FILOSOFIA
SANTO AGOSTINHO E A EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Filosofia da Universidade Católica de Petrópolis como requisito para aprovação na disciplina História da Educação
PETRÓPOLIS
2013
Santo Agostinho e a educação
Na sua teoria sobre a Felicidade está o resultado da sua busca pessoal pela felicidade que passou por diferentes caminhos, que o autor mesmo, depois de refletir, considerou errôneo e que o levaram a uma felicidade momentânea. No seu livro “Confissões” o autor apresenta como foi a sua busca e mostra o caminho àqueles que quiserem seguir. Apesar de ter sido professor de retórica, Santo Agostinho afirmou em seu livro “De Magistro” que quem ensina é somente Cristo, e tomamos conhecimento de algo através de sua teoria da iluminação, levando a conclusão que podemos descartar a figura do professor em sala de aula.
Conceito de felicidade
Santo Agostinho entendeu a busca da Felicidade e a conceituação da mesma como a sua tarefa maior, e a conclusão sobre esse empreendimento, denominou de “filosofia cristã”. Ou seja, todo o edifício filosófico medieval vai carregar elementos sobre esse modo de pensar. Embora suas teorias filosóficas geralmente se misturassem com as teológicas, levando em consideração que neste primeiro período da idade medieval, a Patrística, a Filosofia era tida como serva da Teologia, a atitude investigativa de Santo Agostinho tornou a partir da eudaimonia uma ideia de Felicidade baseada na beatitude. O núcleo em torno do qual gravitam todas as suas ideias é conceito de beatitude. O problema da felicidade constitui para Santo Agostinho, toda a motivação do pensar filosófico, o homem não tem razão para filosofar, exceto para atingir a felicidade (Cidade de Deus) a filosofia é, assim, entendida como disciplina que coloca problemas à estrutura do universo físico ou à natureza dos deuses, mas como uma indagação sobre a condição humana à procura da