A vida feliz de Santo Agostinho
CENTRO DE HUMANIDADES – CH
CURSO DE FILOSOFIA
A VIDA FELIZ – SANTO AGOSTINHO
Thiago Pereira da Silva
Matrícula: 1271324
Fortaleza-CE
2014
Introdução
Nosso objetivo neste trabalho consiste em expor como Santo Agostinho pensava a felicidade dos homens. Uma vez exposto seus conceitos, pensaremos o homem atualmente. Será que nos tempos corridos de hoje o homem se preocupa em ser feliz (consequentemente bom e justo) segundo o conceito de felicidade em Agostinho? Mas antes, acreditamos ser de suma importância conceituar também seu oposto, o mal. Ao entrarmos nas obras de Santo Agostinho percebemos uma resposta plausível para a problemática do mal. As perguntas que o autor formula não tarda em ser respondidas de maneira satisfatória: De onde vem o mal? Será Deus o autor do mal? Para Agostinho de maneira alguma o mal provém de Deus mas do homem. Porém, diante desta resposta carece o autor de mais explicações sobre esta questão, pois, como não pensar em Deus como autor dos males do mundo se é Ele o progenitor do céu e da terra e de tudo que há no mundo, inclusive do homem? Tentaremos responder a tais inquietações, segundo Agostinho, para que outras pessoas possam, dessa maneira, se interessar ao estudo deste grande pensador medieval e também aplicar suas ideias para se ter um vida casta e reta, uma vida segundo os preceitos de Deus.
Conceituando o mal
Antes de adentrarmos no ponto central deste artigo – a felicidade nos dias de hoje – deveremos expor a tese de Agostinho acerca do mal. Excepcionalmente, nesta parte conceitual utilizaremos apenas uma de suas obras mais importantes, O livre-arbítrio, e através dessa comporemos a partir de agora nosso guia para entendimento, no terceiro ponto, de como os homens atualmente buscam a felicidade e se é da maneira correta que Santo Agostinho idealizou em seu tempo.
O discurso de Santo Agostinho sobre a origem do mal ainda permanece atual e pertinente. Acerca do mal