Parecer Critico - Felicidade em Santo Agostinho
ISHARA, Roberto: Felicidade em Santo Agostinho. Disponível em: Acessado em: 09 jul. 2014.
2. Parecer Crítico:
Neste texto pode-se verificar o quão envolto com a religião estava o pensamento de Santo Agostinho ao verificar a essência da felicidade em fazer o bem, dentro dos pressupostos católicos da época da qual ele viveu seu pensamento acerca da alma se assemelhava muito com os gregos que acreditavam em muito na imortalidade da alma, imortalidade esta essencial para caracterizar a vida supraterrena ao lado de Deus.
Em uma breve reflexão que o texto nos leva a fazer pode-se observar que a sociedade contemporânea está ungida de exterioridade nos seus atos, ou seja, está mais para a busca do ter do que para o ser conforme Agostinho nos trazia, certo que as características que levam a felicidade para Agostinho eram qualidades de um bom católico, mas percebemos que nossa sociedade, no caso o Brasil carece de bens interiores nas pessoas para melhor desenvolvimento dessa cultura que por muito pode dizer-se corrupta por grande parte da população sem querer generalizar.
Analisando o aspecto moral de felicidade para Agostinho encontram-se falhas, “felicidade é posse de tudo o que quer e nada que seja mal”, tendo em vista que Agostinho nos traz a ideia de que somos a semelhança de Deus, logo surge o questionamento: se fomos criados a semelhança de Deus, então o ato maldoso que fazemos é um ato que Deus também possui e nos empregou? Em resposta a esta questão o Agostinho alega que o homem possui o livre-arbítrio e que o mal decorre de aversões da natureza do homem, logo se Deus houvesse criado o mal este na realidade seria o bem, o que parece de certo modo falho em Agostinho.
O estudo em Santo Agostinho por muito se torna intrigante quando observado com quanta maestria domava os aspectos relacionados a alma, pois, para este a alma era dotada da mais nobre capacidade, ou seja, a da racionalidade, logo é interessante observar como