Sistema Financiamento Habitacional e Consórcio
A opção do financiamento é a mais tradicional, existente desde os tempos do extinto BNH (Banco Nacional da Habitação), criado no início da década de 60, onde a maioria de nossos pais adquiriam a casa onde moramos, que hoje se encontra dividido em duas modalidades, o SFH (Sistema Financeiro da Habitação), caracterizado por um maior prazo para pagamento, e o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), que apresenta prazos menores.
Não obstante tratar-se de sistemático padrão dentro do sistema financeiro, existem diferenças entre as diversas instituições financeiras nos produtos disponibilizados no mercado, seja na taxa de juros, no prazo, no comprometimento da renda familiar e no total financiável, não obstante em todos podem ser oferecidos prazos de até 20 anos.
Além disso, segundo os agentes do mercado imobiliário, um dos principais obstáculos enfrentados pelo futuro mutuário é a elevada burocracia para a comprovação da renda bruta, que chega a inviabilizar muitas vendas.
Um fator positivo, que cada dia se mostra mais evidente, é a constante redução das taxas básicas de juros, conhecida como SELIC, que tem elevado impacto sobre os juros dos financiamentos, o que consequentemente irá levar à sua diminuição gradativa.
Outra questão que merece análise é o sistema de amortização adotado no financiamento, sendo o mais tradicional a Tabela Price, que estipula parcelas fixas, existindo também o SAC (Sistema de Amortização Constante) e um terceiro, conhecido como SACRE.
Já o sistema de consórcio imobiliário é uma modalidade onde não existe a cobrança de juros, pois é o aderente que estipula sua contribuição, mas incide uma taxa de administração, podendo tornar as prestações mais baratas, além de ser menos burocrática, pois não exige comprovação de renda mensal.
Outra vantagem que muitos enxergam no consórcio encontra-se no montante do valor do imóvel a ser financiado, que abrange a totalidade de seu valor, enquanto no