Aula SA Tecnicas e Parasitologia
Profa. Sandra Dórea
Exame Parasitológico de Fezes (EPF)
• Grande importância para o diagnóstico de parasitoses intestinais, causadas por helmintos e protozoários
• EPF é um pedido para a investigação de parasitos nas fezes. • Grande desafio do diagnóstico na parasitologia é a baixa sensibilidade das técnicas quando não realizadas corretamente • Falta de conhecimento sobre a coleta da amostra, os fundamentos de conservação e da execução do método, levam a resultados falso-negativos.
Coleta da amostra
• Deve ser colhida sem contato com o vaso sanitário
• Utilizar recipientes limpos, isentos de água (pode conter microorganismos de vida livre), urina (destrói a mobilidade e os trofozoitas) ou outro material que possa contaminar pinico • Jornais e outros tipos de papéis também devem ser evitados a fim de não contaminar
• Transferir a amostra para o frasco coletor cedido pelo laboratório Conservantes
• MIF (mercúrio, iodo e formol) – mais popular • Formol 10% - proibição do mercúrio
• Formol tamponado
• SAF (acetado de sódio, ácido acético glacial, formol e água destilada) – bom para trofozoítos em fezes diarreicas
Semanas
A amostra pode ser conservada também em geladeira;
Embrulhar em papel e armazenar na geladeira (5-10ºC) ou isopor com gelo – até 48hs
Escolha do método
• Não existe um método capaz de diagnosticar ao mesmo tempo todas as formas parasitárias.
• Alguns métodos são mais gerais, permitindo o diagnóstico de vários parasitos intestinais, outros são métodos específicos, indicados para um parasito em especial.
Métodos
• Exame de fezes direto a fresco
• Técnicas de concentração - Muitas vezes o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las.
– Espontânea ou por centrifugação
– Flutuação ou sedimentação
• Técnicas para buscas de larvas
Exame parasitológico de fezes (EPF)
• O EXAME MACROSCÓPICO permite a