Schinkel

O maior arquiteto a revivescência grega foi o prussiano Karl Friedrich Schinkel, no qual mais traduziu a arquitetura da Grécia antiga, do que a copiou; nunca foi servil em sua abordagem da antiguidade; tampouco foi eclético no sentido de fazer malabarismos com estilos para produzir novidades. O que caracteriza seus edifícios não é simplesmente sua beleza profunda e, muitas vezes, elementar, mas seu rigor. Além de ser um brilhante nome do movimento, foi também, talvez, o primeiro funcionalista de verdade. Schinkel foi considerado um novo tipo de arquiteto. Vemos o surgimento de uma nova figura na história da arquitetura, a do administrador-arquiteto. Ele mostrou ser competente em todas as tarefas que assumiu, de villas encantadoras e românticas. Em uma área equivalente a atual Alemanha, o Neoclassicismo do século XIX é mais associado à obra de Karl Friedrich Schinkel, (1781-1841), que compartilhou algumas das preocupações formais de Boullée e Ledoux, mas se baseou muito mais em elementos da arquitetura grega. Assim como Alberti, Schinkel via a arquitetura como um meio de fomentar a consciência cívica e considerava o classicismo grego, centrado na pólis, como a linguagem simbólica ideal. Ele entrou para o departamento de obras publicas pressiano com o termino das Guerras Napoleonicas, época em quer a Prussia buscava se tornar um grande estado europeu, tendo Berlim como Capital. A Neue Wache (1817-1818), ou Casa da Guarda Real, localizada na Unter der Linden – a avenida cerimonial mais importante de Berlim – celebrava o poder emergente da Prussia, sob o reinado de Friedrich Wilhelm III. Em sua proposta final, Schinkel colocou um pórtico dórico entre pesados pilones, ambos feitos com tamanha austeridade que a edificação se torna monumental apesar de seu tamanho reduzido. Nela, Schikel conseguiu unir as formas da arquitetura da fortificação e esplendor cívico. No verão de 1817, o teatro nacional pressiano, em Berlim, projetado por