Arquitetura

RESUMO – TEORIA 4
Aula 03 (5-6) – O debate alemão sobre o estilo na Alemanha em 1830 – 1840: Schinkel, Hubsch, Botticher, Semper.
INTRODUÇÃO:
A Alemanha se unificou tarde, paulatinamente a partir de 1790. Seu exercito agora estava renovado, mais organizado. Era um grande conglomerado formado pela Áustria e Prússia. País rural e arcaico; a partir da Prússia e sua atitude de expansão, ocorreu à unificação desta com outros países, fazendo com que o conglomerado fosse adquirindo uma base moderna.
Vai se expandindo gradativamente, chegando a ser um dos grandes nomes da Europa, país forte e autoritário. Os alemães participaram ativamente da libertação da Grécia no império turco-otomano.
Ideias de democracia, implantação de universidades perpetuaram essa nova sociedade, e criaram respaldos estéticos.
JOHANN WINCKELMANN (1717-1768):
Literário que idealizava a Grécia e a apontava como um modelo a ser seguido pela Alemanha.
Sua obra foi Reflexão sobre imitação das pinturas e esculturas gregas (1755).
Dizia que a única forma dos alemães se tornarem grandes e inimitáveis era imitando o estilo grego.
Simplicidade, nobreza, grandeza, calma e precisão foram características exaltadas da arte grega por Winckelmann. O mesmo considerava que estas eram características expostas nas estatuas gregas e expressavam nobreza e compostura.
J WOLFGANG GOETHE:
Exerceu grande influência na formulação da arquitetura alemã. Fazia a princípio apologia ao gótico: considerava o gótico como ápice da arquitetura alemã. Ex: catedral de Strasbourg – ele considerava obra-prima alemã.
Após viajar para Grécia e Itália, se torna classicista. Considera grandiosos Palladio e suas concepções assim como o seu poder de execução. Afirma que a arquitetura greco - romana é perfeita.
Leva em conta os costumes da época, costumes da sociedade. Para Goethe as obras precisam ser vistas em perspectiva para se perceber/compreender a sua harmonia.
“Apenas andando entre as colunas é que se pode atingir o