RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Por mais simples e antiga que a sociedade tenha sido um dia, em certos momentos, nas relações interpessoais existentes no convívio social, tanto antes como nos dias atuais, é possível observar situações pessoais contraditórias e inevitáveis na existência humana, os conflitos. Os conflitos existentes em qualquer sociedade, por mais politicamente organizada e racional que ela seja, só se fundamenta pela subjetividade pessoal existente em cada indivíduo, ou seja, os seres humanos são detentores de opiniões, interesses e necessidades diferentes, com isso gerando a incompatibilidade do interesse comum, que por consequência ocasiona o conflito. O conflito é a oposição de interesses, sentimentos ou ideias. Porém, o conflito não deve ser associado como algo negativo, por ser algo que faz parte da natureza humana, ainda que complexa. A depender de como é gerido, o conflito poderá ser uma indispensável fonte de criatividade e de mudanças evolutivas. É inevitável a existência de conflitos no meio social, por tal motivo é que surge a necessidade de soluções que resolvam as indiferenças geradas por eles. De maneira pacífica e lícita, qualquer meio hábil poderá ser utilizado com o propósito de se findar conflitos. Isso pode ser por intermédio de negociações de controvérsias, bons ofícios, arbitragens ou conciliações.
É papel do Estado fornecer meios hábeis que resolvam ou auxiliem na resolução de conflitos. Ele pode atuar garantindo tais prerrogativas através da disponibilização do acesso à justiça jurisdicionalizada, como também pode promover autorização para que os conflitos sejam resolvidos por meios alternativos. Os meios alternativos, segundo Cappelletti e Garth, de maneira relevante podem apresentar expressivas vantagens, tanto para as partes conflitantes como para o sistema jurídico, pois litígios sendo resolvidos por meios alternativos, sem a necessidade de julgamento, seja no juízo arbitral, na mediação ou na conciliação, serão