REMUNERAÇÃO
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES: UM CONTRATO DE DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO
RODRIGO ANTUNES LIRA
CARUARU – 2013
1. INTRODUÇÃO
O conceito de remuneração por habilidades e competências surge na década de 60, nos EUA e Canadá, com a Procter & Gamble Co., e se difunde por outras organizações. A partir dos anos 70, com o surgimento do conceito de maturidade para profissionais, outras empresas começam a desenvolver este novo conceito de remuneração, capaz de alinhar suas estratégias organizacionais às suas políticas de recompensas pelo desempenho de cada profissional.
Em 1979, a Petroquímica Shell em Sarnia, Canadá, implanta este conceito para todos os seus colaboradores. A partir dos anos 80, com a difusão do conceito em diversos setores (Manufatura, Serviços e Comércio), aumenta o interesse de novas empresas neste arrojado sistema de remuneração.
Devido as constantes mudanças no ambiente de negócios, este torna-se cada vez mais complexo e exige profissionais adaptáveis a mudanças rápidas e atividades de múltiplas tarefas. O ambiente organizacional passa a ser exigente no sentido de que busca pessoas multifuncionais e flexíveis. É a partir disso que surge com mais força essa palavra multifuncionalidade que está totalmente atrelada a remuneração por habilidade.
2. REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES
O conceito de habilidade provém do termo latino habilitas e refere-se à capacidade e à disposição para algo. De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a habilidade é aquilo que uma pessoa executa com talento e destreza e o enredo disposto com engenho, artimanha e perícia. Por outras palavras, a habilidade é o grau de competência de uma pessoa relativamente a um determinado objetivo.
No contexto empresarial, habilidades são as competências exercidas pelo profissional em determinadas tarefas. A remuneração por habilidades recebe vários nomes nos