descarte dos fixadores e reveladores RX
Os efluentes gerados a partir de processamentos radiográficos consistem do líquido revelador, fixador e água de lavagem dos filmes radiográficos. Esses efluentes são constituídos de substâncias químicas altamente tóxicas, não podendo ser descartados no meio ambiente, pois se encontram fora dos padrões estabelecidos pelos órgãos públicos ambientais reguladores.
Constituem-se em soluções com altas concentrações de prata, hidroquinona, quinona, tiossulfato de sódio, sulfito de sódio e ácido bórico, além de outros elementos químicos altamente tóxicos à saúde ambiental e humana, como cianeto, cloreto, ferro, fósforo total, nitrogênio total e sulfito.
De acordo com o Conama, as soluções processadoras estão entre os resíduos químicos perigosos (Grupo B). As soluções enquadram-se no Grupo B5, devendo ser encaminhadas ao Aterro Sanitário Industrial para Resíduos Perigosos ou ser submetidas a tratamento de acordo com as orientações do órgão local do meio ambiente, em instalações licenciadas para esse fim.
Tendo em vista a dificuldade atual em alterar o processamento radiográfico convencional por meio de novos produtos, processos ou técnicas menos poluentes, a opção para sua otimização ambiental consiste no tratamento dos efluentes. Embora poluentes, se forem tratados apropriadamente, esses efluentes poderiam se tornar insumo, gerando receita e economia ao serviço por serem reutilizados.
Revelador e Fixador radiográfico não são biodegradáveis, isto é, a natureza não dá conta de degradar e transformar esses materiais. E a película de chumbo dos filmes radiográficos é um metal pesado que contamina o solo, entre outras coisas.
Resíduos do processamento radiográfico.
A resolução RDC n.° 306 de 07 de dezembro de 2004 da ANVISA dispõe o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, incluindo os efluentes líquidos provenientes do processo de revelação de filmes usados em raio-X.
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