Biossegurança: resumo teorico
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As buscas pela estética e pelos métodos cada vez mais tecnológicos dentro da odontologia acabam por ocultar, e fazer com que vários profissionais esqueçam os cuidados mínimos que devem ser mantidos dentro de um ambiente de saúde, como consultórios, clínicas e hospitais. Nenhum procedimento deve ser iniciado se os princípios básicos da biossegurança não estiverem sendo seguidos a risca. Para ajudar neste propósito, o trabalho a seguir tem como objetivo auxiliar e recordar alguns tópicos básicos da biossegurança. Segundo a Dr. Lusiane Borges, a biossegurança está fundamentada em três grandes pilares: 1) proteção individual (profissionais, pacientes); 2) desinfecção e troca de barreiras (condutas no atendimento, materiais descartáveis e descarte dos resíduos) e 3) esterilização e monitoramento. Nosso trabalho está centrado no segundo pilar. Cabe lembrar que além de colocar em risco a si próprio, aos outros profissionais e aos pacientes, o dentista que não segue as normas de biossegurança estipuladas pela ANVISA pode perder a licença de funcionamento, que tem validade de um ano, e no momento da renovação passa por nova vistoria no consultório, que pode ou não ser programada. O dentista que não cumpre as exigências pode receber infração de acordo com a Lei Federal nº 6.437, dentre outras cabíveis.
Cuidados com o lixo:
Antes mesmo de iniciar seu funcionamento a clinica odontológica deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), cuja cópia está disponível, sob solicitação, na ANVISA. Em segundo lugar, as clinicas e consultórios odontológicos devem ser cadastrados ao serviço de coleta diferenciada, pelo Serviço de Saúde, para que o material contaminado sofra tratamento adequado. Os resíduos devem ser mantidos dentro da sala de atendimento em recipientes acionados por pedal, de modo separado, ou seja, separando o lixo comum do lixo contaminado, sendo que este último deve ser descartado em saco específico branco leitoso, com o