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Olá, Adriano boa noite.
MARKETING - Artigos
Salvem os tiradores de pedido.
Duvido que, em Vendas, exista alguém mais execrado e castigado do que o tirador de pedidos. Nem Judas em Semana Santa é tão xingado. Ainda não vi um consultor ou palestrante sequer defender essa classe de nobres profissionais. Pois vou assumir o risco de fazer isso neste artigo. E olhe que tenho um argumento muito forte para justificar que várias empresas deveriam, desesperadamente, estabelecer estratégias de mercado que contemplassem cada vez mais a necessidade de tiradores de pedidos no seu rol de colaboradores.
Em primeiro lugar, vamos conceituar o que é um tirador de pedido, do ponto de vista de Vendas. O mais autêntico representante dessa classe normalmente é descrito como alguém sem iniciativa e capacidade de persuasão, frágil conhecedor dos benefícios de seu produto, do mercado, da concorrência e principalmente da tão falada “necessidade do cliente”. É alguém ainda que se apóia quase que exclusivamente na força da marca ou do monopólio que a empresa detém em seus produtos e/ou serviços. Num mercado cada vez mais competitivo e com cada vez mais concorrentes, num mercado com produtos praticamente comoditizados, os tiradores de pedido estão praticamente aniquilados, sem espaço. Defende-se a idéia de que o vendedor persuasivo/consultor é que é o salvador corporativo, aquele capaz de fazer a grande diferença. Sim, não resta dúvida que ele pode fazer a grande diferença. Mas resta saber para que tipo de empresa ou produto. Essa visão, calcada em Vendas, corrobora com a idéia de que cabe à área de vendas a maior responsabilidade pelo sucesso mercadológico de uma empresa. Volta-se para os tempos antigos, na fase pré-histórica do marketing, quando as estratégias da empresa eram baseadas quase que totalmente em vendas – produzia-se o que a fábrica queria e não o