Remuneração
Quando falamos em implantação de um modelo de remuneração, normalmente o
pensamento, por parte dos dirigentes da organização é de aumento ou redução de
custos.
O que até certo ponto é obvio, porém o que não é normal é se pensar em um modelo de
remuneração com foco no estratégico da empresa, ou seja fazer com que o sistema de
remuneração venha agregar valor ao negócio da organização.
Hoje os modelos de remuneração desenvolvidos pela maioria das empresas estão
atrelados a simplesmente cumprir com as obrigações legais, ou atender as
reivindicações dos Sindicatos.
São poucas as empresas que tem um programa de remuneração pensando no
desenvolvimento profissional e no estratégico da empresa.
Quando falamos em um programa de remuneração, ele deve ser visto como
investimento e não como despesa.
O modelo de remuneração deve ser um instrumento que dê subsídios aos demais sub
sistemas de Recursos Humanos, bem como uma ferramenta de gestão de pessoas que,
se bem utilizado pelos gestores das unidades, será de grande valia para a organização.
Verificamos que ainda, na grande maioria das empresas de pequeno e médio porte,
falta uma ferramenta adequada de remuneração.
Esse instrumento deve ser desenvolvido de acordo com o direcionamento estratégico da
empresa, atrelado as suas metas e objetivos, fazendo com que o sistema venha agregar
valor à organização, e não só ser visto como uma ferramenta de controle de gastos.
Os modelos de remuneração hoje aplicados nas empresas são: a famosa remuneração
tradicional, na qual os cargos são definidos em razão das atividades desenvolvidas
pelos colaboradores e hierarquizados pelo sistema de escalonamento ou pontos que são
validados pelo resultado de uma pesquisa salarial.
O outro é o sistema de remuneração variável, que algumas empresas vêem como sendo
um sistema que substitui o modelo tradicional e que não é verdade, pois a remuneração
variável é