Remuneração
Foi-se o tempo em que as negociações eram feitas na base da troca de produtos... Hoje, o dinheiro é a base de tudo. As pessoas prestam serviços a alguém em troca de remuneração, pois para comprar coisas e pagar dívidas necessitam essencialmente de dinheiro.
É aí que entra o papel do RH: planejar políticas de remuneração eficazes.
Ao longo de muitas décadas, o conceito de cargo baseado na divisão e estruturação de tarefas vem sendo o grande balizador de diversas atividades da gestão de RH. Como conseqüência, os produtos mais visíveis são os conhecidos Planos de Cargos e Salários que, utilizando diversas metodologias de avaliação, foram responsáveis pelo grande desenvolvimento técnico dos profissionais de remuneração. É necessário admitir que esta contribuição técnica teve um papel fundamental para a área de RH durante os longos anos em que as empresas estiveram, de certa forma, protegidas das grandes turbulências.
Com a mudança radical provocada pela inserção da nossa economia no cenário globalizado e do acirramento da competição juntamente com o reposicionamento do papel da área de RH nas organizações para um foco muito mais estratégico do que operacional, a atividade de compensação de recursos humanos
– remuneração e benefícios – passou por considerável revisão nos seus conceitos e, conseqüentemente, nos seus métodos.
Com o aumento da dinâmica das transformações organizacionais, o conceito de cargo teve sua importância drasticamente reduzida e novos conceitos, como competências, começaram a ser utilizados. Além disso, face à necessidade das empresas desenvolverem mecanismos para reconhecer, de modo mais efetivo, a contribuição com os resultados, os sistemas tradicionais de cargos e salários passaram a não mais atender a demanda da moderna gestão de pessoas.
Por outro lado, a estabilização da economia gerou uma nova dinâmica no processo das negociações sindicais e das correções salariais e, por conseqüência, deu novos