Referencial curricular
A linguagem oral esta presente no cotidiano e na prática das instituições de educação infantil a medida que todos que dela participam: crianças e adultos, falam, se comunicam entre si, expressando sentimentos e ideias. As diversas instituições concebem a linguagem e a maneira como as crianças aprendem de modos bastante diferentes. Em algumas praticas se considera o aprendizado da linguagem oral como um processo natural.
Em outras praticas, ao contrario, acredita-se que a intervenção direta do adulto é necessária e determinante para a aprendizagem da criança. Acredita-se também que para haver boas condições para essa aprendizagem é necessário criar situações em que o silencio e a homogeneidade imperem, em muitas situações, também o adulto costuma imitar a maneira de falar das crianças, acreditando que assim se estabelece uma maior aproximação com elas.
O trabalho com a linguagem oral, nas instituições de educação infantil tem se restringido a algumas atividades, entre elas as rodas de conversa. Em relação ao aprendizado da linguagem escrita, por um lado, há uma crença de que o desenvolvimento de determinadas habilidades motoras e intelectuais, necessárias para aprender a ler e a escrever, é resultado da maturação biológica havendo nesse caso pouca influência externa. Por outro lado, há os que advogam a existência de pré requisitos relativos à memória auditiva, ao ritmo, à discriminação visual etc.
Em uma outra perspectiva, a aprendizagem da leitura e da escrita se inicia na educação infantil por meio de um trabalho com base na cópia de vogais e consoantes. Outra face desse trabalho de segmentação e sequenciação é a ideia de partir de um todo, de uma frase, por exemplo, decompô-la em partes até chegar as sílabas. Essa concepção considera a aprendizagem da linguagem escrita, exclusivamente, como a aquisição de um sistema de codificação que transforma unidades sonora em