raca e historia
[... se tratarmos os diferentes estados em que se encontram as sociedades humanas, tanto antigas como longínquas, como estádios ou etapas de um desenvolvimento único que, partindo do mesmo ponto, deve convergir para o mesmo fim, vemos bem que a diversidade é apenas aparente.] (RAÇA E HISTÓRIA - CLAUDE LÉVI-STRAUSS. P 336)
O texto de Lévi-Strauss é estruturado de forma a atingir todas as pessoas e não apenas os estudiosos das Ciências Sociais.
Para Lévi-Strauss, não faz sentido discutir o sentido da Raça Humana, pois o número das diferenças baseadas em características corporais é muito pequeno quando comparado com as semelhanças genéticas dos indivíduos. Por isso Lévi-Strauss centraliza sua tese no conceito de cultura. Para ele, é a diferença cultural que separa os povos asiáticos dos africanos, por exemplo. Mas mesmo assim, de acordo com os Evolucionistas, haveria povos que seriam mais evoluídos do que outros. Sobre esse ponto, Lévi-Strauss defende uma teoria de cooperação entre as comunidades. Segundo ele não há indícios arqueológicos que comprovem tal superioridade ou inferioridade entre diferentes povos. É muito provável que algum povo que tenha inventado algo significativo, tenha assim o feito pelo contato inter tribal, assim esse contato tenha proporcionando a troca de experiências e a agregação de valores para ambas as tribos. A comodidade de classificar os povos antigos de acordo com a técnica que eles utilizavam como a “era da pedra lascada” ou da “pedra polida”, por exemplo, não é suficiente.
O polir e o lascar a pedra