Raça e história

Raça e história (Claude Levy-Strauss) - resumo

O texto "Raça e história" de Levy-Strauss discorre sobre diversidade cultural, partindo de uma crítica sobre o perigoso conceito de evolucionismos aplicado à diversidade cultural, que pregava que as diferenças físicas entre os seres humanos eram frutos de um "momento" evolucionista, Levy-Strauss por outro lado afirma que essa diferenças em nada tem a ver com a teoria Darwiniana e que elas são fruto das diferentes condições geográficas em que cada grupo viveu.
Em seguida o texto fala sobre a diversidade das culturas, abordando a forma como as culturas se diferenciam e os variados planos e momentos em que elas se diferenciam e como isso pode ser um fator algumas vezes segregacionista mas que também, muitas vezes expressa as relações que os permeiam grupos de diferentes etnias.
No tópico seguinte podemos ver como o as identidades assumidas pelo sujeito de um grupo podem explicitar um etnocentrismo recorrente em práticas preconceituosas, pois o mais "civilizado" ou mais correto é sempre o comportamento com o qual eu me identifico e a tendência de colocar o diferente a margem "aceitável" pela sociedade.
Esse tipo de pensamento etnocêntrico, recentemente apoiado pela jornalista Rachel Sheherazade, em rede nacional, tem gerado uma série atitudes agressivas contra minorias étnicas (principalmente gays e negros) e questionamentos sobre a necessidade de se defender os direitos humanos sob insano jargão "direitos humanos para humanos direitos", que enquadra todos os comportamentos fora dos padrões de uma camada conservadora da sociedade como comportamentos "errados" e como a lei não prevê punição, muitas pessoas resolveram fazer "justiça" com as próprias mãos.
Mais a frente, Strauss aborda a diferença entre sociedades arcaicas e sociedades primitivas. Para o autor, essas sociedades utilizando diferentemente o tempo: umas metiam o acelerador enquanto outras divagavam, duas espécies de história: Uma progressista, mas sem