Paternalismo
Os erros e acertos do líder paternalista
Há pouco tempo, delegar tarefas e cobrar resultados era responsabilidade do chefe “de seção”, temido por uns e inacessível a outros, cargo normalmente ocupado por um funcionário de carreira, assim reconhecido pelos patrões. Hoje, essa figura do passado tornou-se líder de equipe no mundo corporativo; o quadro mudou e esse profissional se tornou peça fundamental junto à equipe de colaboradores, assumindo um relacionamento muito mais direto e eficaz, sendo um real “apoio” em cada área e departamento.
São diversos os perfis de liderança, dentre eles o modelador, o autoritário, o diretivo, o participativo, o visionário, entre outros, e cada um apresenta vantagens e desvantagens para a organização. Alguns com habilidades aguçadas para resultados e metas, outros com incrível facilidade em otimizar o nível de satisfação dos colaboradores. Mas afinal, existe um perfil de liderança ideal?
Considerando a pecularidade de cada empresa quanto às suas necessidades, o melhor perfil sempre será definido de acordo com o que estiver nos objetivos da organização. No entanto, quando se trata da preferência entre os próprios colaboradores, é inegável que o lider paternalista é sempre o mais almejado, por seu perfil mais tranquilo e conciliador.
Para Floriano Serra, palestrante da Magnum Palestras, existem algumas atitudes que definem claramente o líder paternalista:
• Permissivo, conciliador;
• Paciente e tolerante em todas as situações;
• Preocupa-se com o bem-estar do grupo e em não magoar os colaboradores;
• Tenta criar na área um clima cooperativo e de “família”;
• É afetuoso e expressa reconhecimento;
• Tem dificuldades para punir.
Apesar de parecer um profissional ideal, o perfil extremamente protetor acaba prejudicando o desenvolvimento dos colaboradores, e consequentemente, interfere nos negócios da empresa. De acordo com Carolina Manciola, gerente de consultoria e treinamento do grupo Triunfo, este perfil