Paternalismo
UNG
PROBLEMAS ESTRUTURAIS: PATERNALISMO ESTATAL
Danielle Soares Tavares Miranda
RA: 2007028314
Março – 2014
Cidadania e Responsabilidade Social
INTRODUÇÃO
Com origem na palavra latina pater, que significa pai, o paternalismo pode ser definido como uma atitude sofisticada de dominação, que pretende legitimar uma relação de despotismo ou de tirania. Este modelo, retirado das relações familiares entre pais e filhos, é aplicado a relações de poder e submissão que provocam desigualdades econômicas, sociais e políticas.Atua com aparência de solidariedade e bondade. Entretanto, parte de premissa de que o amparado encontra-se em nível inferior ao pretenso protetor, que obviamente não deseja seu crescimento para continuar a submissão. A cultura brasileira é impregnada de paternalismo apresentado como face simpática de nosso povo. Não se cobra responsabilidade, apenas submissão.
Uma das principais características do paternalismo, enquanto ideologia política é a preocupação em justificar o domínio pela necessidade do dominado, cuja dependência, imaturidade e irresponsabilidade são associadas à infância. Como argumento de legitimação, o paternalista age para bem daquele que oprime, quer este seja o seu escravo ou o seu trabalhador é o que veremos no decorrer do trabalho.
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DO PATERNALISMO
O paternalismo estatal divide-se em duas formas: direto e indireto. O paternalismo direto representa uma intervenção na liberdade do próprio cidadão para protegê-lo. Já o paternalismo indireto almeja proteger o cidadão punindo outra pessoa, bem como o rigoroso, o qual caracteriza se por sempre interferir na liberdade do individuo, independente de sua autonomia e o moderado que leva em consideração a situação individual.
O paternalismo estatal é perigoso, empobrece e, uma vez estabelecido, é extremamente difícil de