Anemia
Anemia crônica: ocorre uma diminuição de glóbulos vermelhos e hemoglobina, mas com o volume total do sangue normal. Com a falta de hemoglobina, ocorre um descoramento do sangue, acarretando a falta de oxigênio de todos os tecidos e palidez do paciente.
Anemia aguda: ocorre uma perda súbita de sangue, o que é mais grave do que a falta de hemoglobina. Uma perda do volume sanguíneo de até 10% é tolerável, tendo em vista que este valor se iguala ao de uma doação de sangue, no entanto uma perda do volume sanguíneo de 11% a 20% causa tonturas, desmaios e hipotensão postural.
Já a perda acima de 20% acarreta taquicardia, extremidades frias, palidez extrema e hipotensão, após isso ocorrem choques. E quando a perda de sangue excede os 30% a pessoa sofrerá choque irreversível caso não se faça uma reposição imediata de líquidos intravenosos.
A classificação da anemia de acordo com o tamanho das hemácias é:
Anemia microcítica: é causada pela deficiência de ferro, o que é decorrente do consumo de uma dieta ou absorção na qual a presença de ferro é insuficiente.
Anemia normocítica: ela pode ser causada pela perda de sangue aguda, por doença crônica, pela falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas e por certas deficiências hormonais.
Anemia macrocítica: sua causa pode ser pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, em virtude da ingestão inadequada ou absorção insuficiente.
No diagnóstico da anemia é feito exame de sangue, no qual se verifica a quantidade do nível de hemoglobina, faz-se a contagem do sangue e verifica-se o tamanho das células vermelhas (o que é importante para saber a proveniência da anemia), etc.