Feedback

Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação de Viseu

Feedback

Disciplina:
História e semiótica da comunicação

Feedback
Feedback apesar de não ter sido utilizado por Shannon e Weaver, é um conceito útil.
Assim podemos de forma resumida entender o Feedback como, a “transmissão da reacção do receptor de volta ao emissor”. (Fiske, 1996)
Os modelos que realçam o Feedback são de orientação cibernética.
A cibernética tem origem na palavra grega timoneiro, que designa a arte de dirigir, ou num sentido mais figurado, arte de dirigir os homens.
A cibernética é uma ciência que estuda os mecanismos de comunicação e o controlo nas máquinas e nos seres vivos. (Priberam, 2013)
O Feedback permite ao individuo adaptar o seu discurso em função daquilo que recebe da audiência. Para os bons oradores isso acontece, visto que estes são mais sensiveis ao Feedback, mas para aqueles oradores mais dominantes, o Feedback vai acabar por ser ignorado.
Segundo Fiske, existem canais que dificultam o Feedback. A rádio e os telefones alteram as funções do Feedback, tornando-o diferente daquele que ocorre numa comunicação frente a frente. (Fiske, 1996)
Na comunicação frente a frente podemos estar a comunicar com a boca, mas ao mesmo tempo receber informações com os olhos.
Os mass media, ou meios mecânicos, limitam o acesso a meios como, o aparelho fonador, entre outros, assim acabam por limitar o Feedback. O Feedback tem imensas funções mas talvez será de destacar aquela que é considerada a mais importante, em que o comunicador tem em conta a reação do receptor, levando-o a aceitar a mensagem. No Feedback existem também funções secundárias que podem ser consideradas importantes, salientando-se aquela que faz com que o receptor se sinta envolvido na comunicação, podendo levar a que o receptor fique mais susceptivel a aceitar da mensagem. Apesar de o Feedback ter sido acrescentado ao modelo, este não perde a sua linearidade. Existe mesmo para