Feedback
Autor: Paulo Oliveira em 01.03.2013 às 11:52
Inspirado na famosa frase do Velho Guerreiro:
"Quem não se comunica se trumbica", resolvi criar uma parecida. Quem não fidebeca se trumbeca!
Já peço, de pronto, desculpas pela ousadia em relação ao vernáculo pátrio, criando uma forma meio estranha aos ouvidos do leitor (fidebeca), porém a intenção aqui foi a de fazer uma analogia com a famosa frase do Chacrinha, procurando chamar a atenção para essa importante ferramenta de desenvolvimento humano.
Discussões linguísticas à parte, a ideia principal desta minha análise é sobre a dificuldade de se ver o tal feedback sendo praticado eficazmente nas organizações. Na hora de ACONTECER, principalmente nos momentos formais da avaliação do desempenho, parece que há uma crise generalizada de pânico que obriga a muitos voltarem às suas zonas de conforto, travestindo o pobre do feedback em coisas como elogio, crítica, bronca, etc. E porque será que isso ocorre?
A primeira coisa que devemos considerar é a própria maneira como nos expressamos ao mencionarmos a palavra feedback. Dizemos, VOU DAR UM FEEDBACK para o fulano. Ora, quem dá, dá alguma coisa a alguém, já dizia o meu velho professor de português e, se assim é, DAR FEEDBACK representa um ação só de IDA, que nos leva, muitas das vezes, a uma situação em que UM FALA e a OUTRA PARTE escuta ( sem questionar!). É preciso, portanto, entender que o processo de feedback é uma via de mão dupla, onde se pode falar, mas fundamentalmente, deve-se ESCUTAR. E escutar não é tão simples, pois precisamos lidar com todos os filtros subjetivos que possuímos (valores, crenças, edução, etc.), que a todo tempo interferem em nossa percepção, podendo nos levar a conclusões apressadas e nem sempre corretas.
Outro ponto a ser discutido é que a sessão de feedback não é nem uma contenda nem uma reunião de amigos, muito ao contrário. A concepção que fazemos do processo de feedback é de fundamental