ESTADO LIBERAL
LIBERALISMO:
No período liberal, seja no Parlamento Inglês, no Congresso Americano ou nas Convenções Francesas, que alguns apelavam à ordem, outros reclamavam igualdade, mas todos, quase sem exceção, arvoravam-se defensores da bandeira da liberdade.
Adam Smith, Immanuel Kant, Voltaire, Montesquieu, Thomas Paine, Wilhelm
Von Humboldt, Thomas Jefferson e Alexander Hamilton são, todos, reconhecidamente liberais.
No entanto, a dificuldade de compatibilizar algumas das suas ideias fundamentais é evidente, mesmo que em torno da mesma bandeira do
Liberalismo.
Até a própria História contribuiu para o aumento do grau de dificuldade da definição de Liberalismo, vez que alguns historiadores reconhecem a
Revolução Gloriosa (Inglaterra-1688) como a primeira revolução liberal digna de registro, enquanto que outros apresentam a Revolução Francesa (1789) como aquela que inaugura a era liberal no continente europeu, sendo esparsos os pontos de comunhão entre ambas.
É por tudo isso que a busca de um centro nevrálgico que confira coerência e inteligibilidade a uma noção ampla de Liberalismo, nos leva a procurar essa resposta não na aparente diversidade (por vezes até antagonismo) das suas diversas formulações mas, antes, nas raízes teóricas e históricas que lhes servem de fundamento.
Assim, seja o LIBERALISMO visto como doutrina política, econômica ou moral , por mais que se esforce para se distinguir uma vertente das outras, o que não se pode perder de vista é que A IDEIA DE LIBERDADE É UMA
AFIRMAÇÃO CRESCENTE E CONSTANTE, nem se pode separar o
Liberalismo do contexto histórico e filosófico de uma Europa cristã e pósrenascentista, que dava os primeiros passos na direção das LUZES da modernidade. •
O LIBERALISMO, ILUMINISMO E MODERNIDADE formam um trinômio, cuja leitura segmentada se torna, se não impossível, quase sempre empobrecedora. •
É nesta Europa reformadora (séculos XVI e XVII) que