Escola Como Emancipação do Homem
Estrutura social arquitetada no final do século XVI ao final do século XIX é a da sociedade anônima.
Dois princípios de organização social – a Etiqueta para a corte, e os Negócios para a sociedade burguesa que se afirmam, definem “uma vasta população anônima”.
A corte expressa a ideia de sociedade, “organiza a coletividade e controla as pessoas. Assim, faz dela um espelho das virtudes e indissoluvelmente o lugar onde se confirmam os êxitos individuais” (Revel 1991, p. 199). O homem se reconhece na hierarquia, conhece o seu lugar, mas sabe também que pode almejar outro imediatamente superior.
Ofício econômico define a posição do homem na sociedade burguesa. A vida burguesa se volta para a formação profissional que terá, no fim, um valor mercantil.
Escolas a partir do século XVII – sistema moderno. Articulação entre escola elementar, escola média ou secundaria, a instituição superior ou universitária que abre para as profissões superiores ou liberais. Criação de escolas técnicas superiores. (Cambi 1999)
Formação na modernidade – formar o individua, o homem voltado para si mesmo, aquele que é unidade numérica, em relação ao todo, á sociedade.
A finalidade de quase todos os alunos é ter uma profissão, condição básica posta pela sociedade para que o individuo garanta, amplie ou conquiste os meios de vida. Os pais procuram educar seus filhos da melhor forma que lhes é possível.
As escolas, instituições não tem feito outra coisa senão atender as demandas. A gestão, os cursos, os currículos, as aulas, a forma das aulas e a avaliação com o objetivo de preparar o aluno para o mercado de trabalho.
A formação torna-se qualificação do individuo, e todos os elementos culturais passam a ter importância na formação individual.
Nesse estado a amizade e os interesses comuns são contrários, na medida em que desejamos um só lugar: o melhor sob o ponto de vista mercantil.
As pessoas não procuram pelo