INTRODUÇÃO Após a primeira Grande Guerra, o filosofo e sociólogo Theodor Adorno era membro de um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas, fundadores do Instituto de Pesquisas Sociais na Cidade de Frankfurt, Alemanha. Por ser alemão de origem judaica, Adorno se viu ameaçado pela ascensão do nazismo, refugiando-se pela Europa. Ele pertencia a um grupo de pensadores extremamente sofisticado que fazia parte da famosa Escola de Frankfurt, fora constrangido a sair do país devido a ascensão do nacional-socialismo ao poder. Na Inglaterra, Adorno lecionou na Universidade de Oxford. Mudou-se para os Estados Unidos quatro anos depois a convite de seu amigo Max Horkheimer. Com o fim do Estado nazista, retornou para seu país em 1953, voltando a trabalhar na Escola de Frankfurt. O exílio forçado em uma sociedade profundamente diferente de sua pátria natal traz a Theodor W. Adorno a estranheza e a lucidez do excluído, do diverso. A sua experiência na America mostrava que não havia espaço neutro neste país, tudo girava em função do grande sistema capitalista que propagava uma ideologia de conformismo e futilidade a seu povo, principalmente pelos meios de comunicação de massa. O difícil contexto influenciou na produção de várias críticas a cerca do comportamento social e a estética musical. Suas obras buscavam o esclarecimento, tornando-as compreensível a realidade. Adorno desenvolveu em seus escritos a qualidade de conferir à razão uma força crítica, procurando demonstrar diferentes aspectos do real para direcionar seu leitor a um novo patamar de análise e de consciência. Desta forma, utilizou-se da educação para defender um modelo educacional que combata primordialmente, questões que proporcionam o ressurgimento de Auschwitz, uma de suas grandes preocupações. Em emancipação e educação, THEODOR W. ADORNO reafirma sua importancia na discussão de temas em favor da cultura e contra a “falsa cultura”, contrariando a imagem de um pensador denso