Em defesa da História
São os homens, com suas ações, os principais responsáveis pelas consequências de fenômenos, que acarretam em transformações, sejam políticas, econômicas, sociais etc. e, é assim que a história acontece. Sendo assim, fica claro que para compreendermos a história e a sua relevância, não se trata simplesmente de se basear em uma explicação do passado, tal como ainda se apresenta nas salas de aula de grande parte das instituições de ensino. “A própria ideia de que o passado, enquanto tal, possa ser objeto de ciência é absurda. Como, sem uma decantação prévia, poderíamos fazer de fenômenos que não tem outra característica comum a não ser não terem sido contemporâneos, matéria de um conhecimento racional?” (BLOCH, p. 52).
É necessário atentar que, para que os historiadores entrem em ação, é preciso a busca de respostas, não necessariamente uma resposta irreversível, visto que se trata de uma ciência dos homens e pode nos trazer diferentes pontos de vista, mas ao menos a mais plausível possível, levando em consideração a real situação das pessoas envolvidas.
Para tanto é preciso um olhar diferenciado, sem preconceitos, sem a separação do que se acha certo ou errado. Um olhar que respeite as diversidades e entenda que os ditos certo e errado podem