O PAPEL DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NA DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca uma fazer uma análise do papel do professor de história no combate ao preconceito, e na promoção de uma educação verdadeiramente inclusiva, onde todos são respeitados e aceitos, independentes de suas diferenças culturais ou étnicas. E também a importância da reestruturação do sistema educacional, bem como a abordagem ética dos fatos históricos, isenta de preconceitos pessoais.
Tendo por base os artigos “Ética, Direitos Humanos e Diversidade”, e “Conhecimento, Educação e Contemporaneidade” disponibilizados no Portal Colaborar, e em textos de apoio, nos propomos a discutir os pontos supracitados.
2 DESENVOLVIMENTO
O Brasil é um país de proporções continentais, onde as mais diversas culturas e etnias se estabeleceram e criaram raízes: europeus, africanos, asiáticos e nativos americanos. E, em um país tão multicultural e multiétnico, ainda hoje, em pleno século XXI, ainda experimentamos a mácula do preconceito: de uma forma velada (às vezes nem tanto) a sociedade brasileira é preconceituosa. Vivemos uma política de tolerância e não de respeito; leis são escritas, protestos são feitos, mas faz-se necessária uma mudança real, e cabe aos educadores ser a base, e nesta base o historiador, o professor de História, é peça fundamental.
Em uma cultura múltipla, o papel do professor de História é o de demonstrar a importância dessas diferenças, e combater o preconceito e a discriminação, demonstrando aos alunos as raízes dessas diferenças, apontado o caminho ético da compreensão do passado, para o entendimento do presente. A política de “embranquecimento” de nossa cultura plural, dando a ênfase à cultura europeia e norte-americana, em detrimento da cultura afro, latino-americana, asiática e indígena deve ser contestada, demonstrando o que essas culturas tão desprezadas ofereceram para a nossa formação como país.
Isso se coaduna com o que está