Educaçao jesuitica no brasil
Um problema que se enfrentar neste tipo de estudo – histórico, é o das fontes de pesquisa. Fontes de primeira mão, são poucas porque nesse período,as pessoas que se dedicavam a escrever eram os jesuítas ou tinham sido seus alunos ou, mesmo que não o fossem, haviam sido influenciados por eles. Não existia, na época, uma literatura propriamente brasileira, porque as obras eram escritas por portugueses, editadas em Portugal e lidas, em sua grande maioria, por portugueses que habitavam na colônia ou mamelucos alfabetizados pelos jesuítas. Os autores descreviam o Brasil; com suas várias regiões, com sua organização social, os costumes, a religiosidade ou não de sua população, as maravilhas da nova terra, etc., são entre outras, escritos desses autores que serviram de matéria prima para este estudo que realizaram.
Para se analisar a problemática educacional nos primeiros anos de colonização e necessário ir adentrando no contexto histórico em que o Brasil fazia parte descoberta e colonização, no conceito de colônia, nos meandros político, econômico e religioso que incluíram e transformam a terra descoberta numa Colônia portuguesa; e finalmente adentrar no processo e nas relações entre o modelo colonizado português na terra descoberta e a Igreja Católica.
Entretanto, esse lado do viés educacional é pouco estudado e, por outro lado, para se entender o processo de colonização é necessário também se compreender o papel desempenhado pelos pares jesuítas no desenvolvimento da iniciante sociedade brasileira e seus desdobramentos na questão educacional.
A ordem dos Jesuítas, fundada em 1534, por Santo Inácio de Loyola, no reinado do Papa Paulo III, que realizava operações