Fichamento – Educação Jesuítica no Brasil Colonial
“As diferenças sociais, determinantes do quadro organizacional, são marcadas não apenas pelo poder, mas também pela explicação que disso se dá.” (Pág. 43)
“Desde que chegaram ao Brasil, os Jesuítas estabeleceram escolas e começaram a ensinar a ler, a escrever e a contar e cantar.” (Pág. 43)
“Os Jesuítas deviam estar convencidos de que isso era importante para os homens desta terra. Também os principais da terra o deviam estar, senão não mandariam seus filhos.” (Pág. 44)
“O único comportamento possível, no caso era a imposição. A sociedade portuguesa tinha uma estrutura rígida, centrada na hierarquia, fundada na religião. Hierarquia e religião eram princípios inadiáveis em qualquer situação.” (Pág. 44)
“Por precisarem de terras e por precisarem do braço indígena, puseram-se em guerra contra os nativos. Sujeitados ou amigos, os nativos estavam ali para trabalhar como escravos.” (Pág. 45)
“Os brasileiros se ressentiam da mudança geral que a nova situação lhes causavam. A primeira, ao menos para portugueses e índios, dizia respeito à posse tranquila da terra. Para os primeiros isso significava a expulsão dos índios e consequente escravização.” (Pág. 45)
“A história de nossa colonização estava farta de exemplos, mostrando como a relação cotidiana, para portugueses, índios e africanos, se marcava pelo clima defesa / ataque, condição de sobrevivência.” (Pág. 46)
“A vida do colégio parecia continuar, impávida, como se não estivesse evolvida pelo mesmo ambiente colonial.” (Pág. 47)
“A educação e o ensino se pautavam por princípios que, ipsis litteris, não prevaleciam extra muros.” (Pág. 47)
“Eles no entanto, viviam a naturalidade dos comportamentos e das justificação. Intra ou extra muros, a linguagem e a interpretação eram as mesmas. Não havia percepção de incoerência entre discurso e prática.” (Pág. 47)
“A presença dos padres dos padres jesuítas e do bispo justificava as decisões tomadas em conselho e, na