História e Política Educacional
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BACABAL.
CAMPUS III – BACABAL-MA
CURSO: Licenciatura em Ciências Humanas.
DISCIPLINA: História e Política Educacional
Prof.ª Ana Paula
ALUNO: Ildean Silva Morais
FICHAMENTO
Foi a família patriarcal que favoreceu, pela natural receptividade, a importação de formas de pensamentos e ideias dominantes na cultura medieval europeia, feita através da obra dos Jesuítas. Afinal, ao branco colonizador, além de tudo, se impunha distinguir-se, por sua origem europeia, da população nativa, negra e mestiça, então existente, A classe dominante, detentora do poder político e econômico, tinha de ser também detentora dos bens culturais importados. (Pág. 33).
O ensino que os padres jesuítas ministravam era completamente alheio à realidade da vida da colônia. Desinteressado, destinado a dar cultura geral básica, sem a preocupação de qualificar para o trabalho, uniforme e neutro ( do ponto de vista nacional, como quer Fernando Azevedo), não podia por isso mesmo, contribuir para modificações estruturais na vida social e econômica do Brasil, na época. (Pág. 34).
O ensino, assim, foi conservado à margem, sem utilidade prática visível para uma economia fundada na agricultura rudimentar e no trabalho escravo. (Pág. 34).
Casavam-se, portanto, os objetivos da população, que buscava educação com os objetivos da educação jesuítica. Aqueles, identificados exclusivamente com a ilustração da mente, estes representados pelo conteúdo cultural “importando em bloco do Ocidente, internacionalista, de tendência inspirada por uma ideologia religiosa católica e a cuja base residiam as humanidades latina e os comentários das obras e Aristóteles, solicitadas num sentido cristão. (Pág. 35).
A obra de catequese, que, em princípio, constituía o objetivo principal da presença da companhia de Jesus no Brasil, acabou gradativamente cedendo o lugar, em importância, à educação da elite. E foi com esta característica que ela