Resenha: Educação Jesuítica no Brasil Colonial.
O autor do capitulo analisado (Educação Jesuítica no Brasil Colonial) esta trabalhando na área da historia da educação, ele inicia a obra analisando o trabalho dos jesuítas no período colonial. Essa missão dos jesuítas de alfabetizar os índios estava ligada ao sentido de que as letras estabelecia uma adesão completa à cultura portuguesa. Ele perpassa pelo sentido da intolerância por parte dos portugueses em relação à cultura que já existia no Brasil, por só conhecer a sua, torna-se rude. E na busca por gerar riqueza naquela nova terra, os nativos se tornam escravos pra trabalhar para os portugueses.
Para entender a dificuldade de um possível confronto entre os nativos e os portugueses na posse dessa nova terra, o autor utiliza de fragmentos de Frei Vicente do Salvador que remete a quantidade de índios que havia no Brasil naquele momento. Fazer uma guerra era improvável para os portugueses na busca, pelo valor da vida por se encontravam em menor numero, já para os nativos era normal decretar guerra ao inimigo, fazia parte de sua cultura.
Os jesuítas vinham em navios com a intenção de trazer os índios para o lado dos portugueses. Na educação o sistema funcionava de forma coerente, todos falavam latim, recitavam poesias, parecia uma realidade aparte da qual se encontrava o Brasil. O autor cita outros autores que explicam como os homens se sentiam em relação aquela novidade principalmente das mulheres nuas, que era totalmente diferente do comportamento das portuguesas, o que levava muitos dos navegantes a cair no pecado da carne e se relacionar com os nativos.
A proposta pedagógica dos jesuítas era a pratica das virtudes, o amor das virtudes solidas. E para chegar a esse objetivo era preciso fugir da vida de pecado. O colégio propunha um modelo do comportar-se, desses saiam letrados que tinham como função vigiar a ordem. Havia de novo nesse contexto