Instituições Escolares no Brasil Colonial e Imperial
Instituições Escolares no Brasil Colonial e Imperial
O objetivo desta foi analisar as principais orientações político-pedagógicas ocorrido entre 1549 e 1996 nas reformas educacionais brasileiras que contribuíram para a organização e manutenção da estrutura escolar.
Instituições Escolares no Brasil Colonial e Imperial
Em estudo às relações de ensino e instituições escolares, bem como outras formas de transmissão de conhecimento anteriores ao descobrimento do Brasil, é possível depreender que o critério que possibilitava a existência de uma ordenação obedecia a uma relação indissociável entre estrutura social e organização escolar. É notório também que a evolução dos critérios se deu sempre em sintonia com as relações estabelecidas entre os homens em cada época.
“Toda sociedade tem sua dinamicidade, que acontece de forma a se realizar através da produção e reprodução do que gera aquilo que chamamos de vida. E cada uma das formas de vida tem de buscar os meios de existência, para que possa dar continuidade à própria espécie humana”. (pag. 1).
Fruto de modificações históricas ocorridas no final da Idade Média, novos estratos sociais conquistam o ambiente escolar. Os homens, desiguais, exigem esse ambiente e lutam por ele. Em relação a isso, a classe dirigente buscou, através de um discurso equalizador, manter a unicidade de poder, tanto social quanto econômico.
O segundo período, renascentista, consolidou seu critério de ordenação sobre as riquezas dos novos mundos. Nesse período, a escola já era frequentada por diferentes classes sociais, o que confirmou a forma de hierarquização social, incluindo por vezes o critério da faixa etária como forma de justificar e manter a ordenação da instituição escolar. Esse discurso, diante da ampliação das bases de ação da escola, não conseguiu compor sua função equalizadora. Foi necessário se estruturar sob ‘novas’ bases e estas foram fornecidas pelos critérios já existentes e consolidados na