Educação Jesuíta no Brasil
Resenha Crítica
A história da educação brasileira é constituída de várias histórias nas quais se podem observar marcas próprias que caracterizam a época em que foram construídas. Escola, escolarização, alfabetização têm um sentido típico em cada época, em cada contexto social. Desde que chegaram ao Brasil, os Jesuítas estabeleceram escolas e começaram a ensinar a ler, a escrever e a contar e cantar. Esse colégio era o grande objetivo, pois com ele preparariam novos missionários. O sistema colonial organizou-se sobre um modo de produção escravocrata. Primeiro sobre os índios e posteriormente, devido à deficiência em lidar com os indígenas, a escravidão se fundamenta basicamente na mão de obra do negro africano. O regime de escravidão como um meio cruel da exploração dos índios e dos negros africanos revelou uma contradição entre a civilização cristã e a realidade econômica social ditada pelos cristãos portugueses, visto que os jesuítas se opunham à escravidão e à mortandade em massa dos naturais da terra, entretanto, a vida no colégio parecia continuar impávida, como se não estivesse envolvida pelo mesmo ambiente colonial.
Os padres jesuítas foram os primeiros professores do Brasil se a abordagem recair na chamada educação formal – escolarizada. Este formalismo consiste na contradição existente entre os princípios cristãos europeus e os ensinados nas escolas e a realidade moral dos trópicos. O formal se contrapõe ao real, existindo um contraste entre práticas e princípios ensinados nas escolas, nos colégios, na Igreja e os efetivamente, vividos na prática. O proposto pela pedagogia Jesuíta era a pratica das virtudes, o amor das virtudes sólidas.
O legado dos jesuítas é enorme considerando as dificuldades encontradas no inicio