Resumo da educação no brasil feita pelos jesuítas

Resumo
História da Educação no Brasil pelos Jesuítas
A história da educação aplicada pelos Jesuítas no Brasil começa com a chegada das expedições dos Jesuítas no século XVI (1548), onde o objetivo era converter os índios ao cristianismo e, ao mesmo tempo, aplicarem seus métodos pedagógicos.
Os Jesuítas atuavam imbuídos de uma missão de propagar a fé católica em uma fase em que ela era contestada pela Reforma, pelas religiões orientais e pelos povos do Novo Mundo, mas também internamente.
Na avaliação de Baêta Neves, os membros da Companhia de Jesus tinham um comportamento que procurava apagar as diferenças entre os homens, porque as semelhanças refletiam a unidade da criação divina. Os jesuítas queriam tornar o outro, o não-cristão – seja indígena, seja infiel ou herege –, em cristão, para tornar os homens o mais possível iguais. Dai as práticas do jesuíta missionário e catequista.
Entre os objetivos dos Jesuiítas, eles queriam um discurso “universalista”, na expressão de Hoornaert, que desconhece fronteiras, o Outro, discurso que é invasivo, violento, guerreiro; sujeição do índio às normas e mentalidades do branco, inclusive a sua inserção no trabalho organizado. Mas é importante lembrar, como o faz Koshiba, que sujeição não é escravidão. A primeira é atitude ainda medieval, do mundo medieval, senhorial, apresentada pelo jesuíta e pela Coroa. A segunda é a atitude do colono: implica lucro, é moderna. Um dos fatos importantes foi o reconhecimento do Papa Paulo III, que decretou pela bula Sublimis Deus, de 1537, que os índios tinham alma - necessária para a catequese.
Em torno de 1570, a missão e a colonização se encontravam o que transformou a posição dos jesuítas, se até então, eles não aceitavam a escravização dos índios, acabaram participando do mundo escravista, tornando-se colonizadores. Assim, eles perderam a força diante do tráfico negreiro e os africanos que já chegaram escravizados.
Na visão de Hoornaert, os jesuítas se tornaram proprietários dos