Direito ambiental
Francisco Rocha Pires Neto
Matricula: 201001403614
A conferência será fundamental para dar escala global à transição para uma economia inclusiva, verde e responsável, em que o Brasil tem papel estratégico e decisivo.
Quando mencionamos os grandes eventos que o Brasil vai sediar nos próximos anos, lembramos da Copa do Mundo de futebol, em 2014, e da Olimpíada de 2016. Mas, já no ano que vem, vai se realizar no Rio de Janeiro a mais importante Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável dos últimos tempos. Também conhecida como Rio+20, a conferência será fundamental para acelerar e dar escala global à transição para uma economia inclusiva, verde e responsável, em que o Brasil tem papel estratégico e decisivo.
“O engajamento do Brasil será crucial para moldar a ambição internacional para a Rio+20, ao mesmo tempo que destacará a experiência do próprio país, desde sua economia à base de etanol até a gestão aprimorada dos patrimônios baseados na natureza, incluindo a Amazônia." Esta é a avaliação de Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e sub-secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em artigo publicado em 24/4 no jornal Folha de S.Paulo. Ele veio ao Brasil para reunir-se com representantes de governos, da sociedade e do setor privado.
Em fevereiro deste ano, o Pnuma publicou um relatório denominado Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, com dados e análises de economistas sobre políticas públicas que podem alavancar a transição para outra economia. O documento foi lançado em Nairóbi, capital do Quênia, para servir de base para as discussões sobre desenvolvimento sustentável, visando a Rio+20.
Em resumo, o relatório conclui que a economia verde já está aí, mas, para tirar do papel as idéias que podem fazer o modelo atual transitar de fato para outro paradigma, mais sustentável, o mundo