Diferentes gerações
Por Fabricio Carvalho
As últimas seis décadas têm sido marcadas por profundas mudanças comportamentais da sociedade. O fim da 2ª Guerra Mundial, a tecnologia televisiva, a ascensão da internet e demais aparatos tecnológicos moldaram conceitos e modificaram a forma de organização da sociedade. As maiores diferenças são vistas quando essas gerações são confrontadas e desafiadas a conviver no mesmo ambiente e dividirem funções. Antigamente existiam, sim, transformações, mas elas demoravam um período de tempo maior para acontecer. Atualmente, em razão de menos de uma década é possível observar mudanças significativas. E esse período deve diminuir ainda mais, visto que mudanças tecnológicas acontecem em velocidade cada vez maior. Cada geração possui suas características específicas, e elas são acentuadas ao serem questionadas por outras gerações. No mercado de trabalho, por exemplo, os baby boomers – pessoas com 50, 60 anos – são as proprietárias das empresas, os chefes. Possuem grande experiência de mercado e costumam apresentar resistência a mudanças no sistema que sempre adotaram, além de não estarem acostumados ao uso de tecnologias. Seus funcionários mais antigos são os pertencentes à geração X - pós-baby boomers, hoje com cerca de 40 anos. Esses já são um pouco mais propensos ao uso de aparelhos tecnológicos, visto que, inclusive, foi na época que nasceram que a internet dava seus primeiros passos para o que conhecemos hoje. Os adultos da geração X buscam estabilidade, querem adequar-se às novidades, mas apresentam certa resistência, herdada de seus pais. Subalternos da X, os integrantes da geração Y são recém formados na universidade, são novos no mercado de trabalho. Como já cresceram com a existêcia da internet e de celulares, têm facilidade na aceitação e adaptação à novas mídias sociais e a diferentes situações. É uma geração autoconfiante, ambiciosa, individualista e que visa resultados imediatos, mas que já começa, devido