comunicação total
Já na década de 60, com os estudos de Willian Stokoe sobre a Língua de Sinais Americana, as línguas de sinais começaram a sair da marginalidade. Isso incentivou ainda mais uma reflexão sobre a surdez. Por conseguinte, em 1968, Roy Holcomb desenvolveu o método de Dorothy Shifflet rebatizando-o de Total Comunication, ou Comunicação Total. A maior preocupação da Comunicação Total (CT) é com os processos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes. Os defensores dessa metodologia acreditam que somente o aprendizado da língua oral não é suficiente para o pleno desenvolvimento da criança surda. Leva-se em consideração que as crianças surdas inventam sinais nas suas primeiras tentativas de se comunicar com os pais.
A CT considera as pessoas surdas únicas e com diferenças individuais iguais aos ouvintes. Os aspectos sociais e emocionais não são ignorados em favor do aprendizado de uma única língua. Com isso, a educação do sujeito surdo é individualizada. Utiliza-se quaisquer recursos lingüísticos necessários para facilitar a comunicação: língua oral, língua de sinais, datilologia (uso do alfabeto manual), gestualização, pigdins, português sinalizado, etc. sendo que esses recursos podem ser usados sozinhos ou ao mesmo tempo de acordo com a necessidade de cada um. Ademais, a surdez é encarada não apenas como uma patologia de ordem médica, mas como uma característica que altera as relações sociais, afetivas e cognitivas das pessoas.
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