Oralismo, comunicação total, bilinguismo
O oralismo visa à integração da criança surda na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua. Para que a criança surda se comunique bem é necessário que ela possa oralizar. O objetivo do oralismo é fazer com o que a sociedade entenda o que o surdo esta falando através da leitura orofacial, assim evitando a utilização de sinais. Porém o oralismo sempre foi e continua sendo uma experiência que não apresenta resultados atraentes para o desenvolvimento da linguagem e da comunidade dos surdos, pois se analisarmos a sua importância na constituição do individuo, perceberá que somente aprender a falar por meio de um processo que leva tantos anos é muito pouco em relação às necessidades que a criança surda, como qualquer outra criança tem. Por conta da insatisfação com os resultados do oralismo, levaram aos pesquisadores novos conhecimentos e questionamentos sobre o trabalho realizado até aquele momento, pois não levava os desenvolvimentos esperado. A comunicação total foi considerada como filosofia que incorpora as formas de comunicação auditivas, manuais e orais apropriadas para assegurar uma comunicação efetiva com as pessoas surdas, essa filosofia defende o uso de recursos espaços-visuais como facilitadores da comunicação. Fornece, portanto, uma comunicação fácil, livre, de dois caminhos entre a criança surda e o seu ambiente mais próximo à ideia consiste na utilização de alguma maneira que transmita vocabulário, linguagem e conceitos de ideias entre o falante e a criança surda. A comunicação total acredita que apenas o aprendizado da língua oral não propicie um pleno desenvolvimento à criança surda. E uma das filosofias mais importante visa valorizar a família da criança surda, acreditando que cabe à família o papel de compartilhar seus valores e significados, formando junto com a criança, pela comunicação, sua subjetividade. O bilinguismo tem como ideia básica que o surdo deve ser bilíngue, ou seja,