O Oralismo a Comunicação Total e o Bilinguismo.
Curso de licenciatura em História – Polo São José dos Campos
Marcia Keli Geraldo – RA 1145480
Matéria Língua Brasileira de Sinais
Portfólio da unidade 1 - O Oralismo a Comunicação Total e o Bilinguismo.
No decorrer da história da educação dos portadores de surdez houve três diferentes tipos de formas de educação utilizadas, porém bem distantes das outras em suas formas de ver e tratar o portador da surdez.
O Oralismo foi à forma de abordagem educacional dos surdos que prevaleu por um longo período de tempo, mas essa abordagem não era didática e nem adequada para a compreensão dos portadores de surdez, ela tratava o surdo como os médicos o viam, um paciente com “defeito” e que poderia ser “consertado”, com essa visão o Oralismo tentava ensinar na forma oral para um surdo que ele deveria aprender a língua falada, onde muitos achavam e que com a oralidade isso era possível ou ao menos o defeito poderia ser minimizado, e com esse método foi se deixado de lado o uso da língua de sinais onde o surdo podia com mais clareza tentar a comunicação. Com a oralidade a criança surda não conseguia atingir um patamar de evolução educacional por que não consegue entender a língua falada, dessa forma a língua de sinais voltou ao cenário educacional dos surdos através da Comunicação total.
A comunicação total diferente do Oralismo entende o surdo como pessoa e não como portador de uma doença. A comunicação total não deixou de lado o uso de técnicas de estimulação auditiva, ao contrario ela se utilizou de todos os métodos adequados para o entendimento e o resgate da comunicação dos surdos, porém ainda era necessária a utilização de uma língua própria adequada aos portadores de surdez, por que mesmo com a comunicação total a linguagem era falada através da língua local, no Brasil a língua Portuguesa, como os surdos não conhecem a gramatica eles não conseguem ter uma completa comunicação. Com isso veio surgiu uma nova abordagem o Bilinguismo.
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