O Oralismo, a Comunicação Total e o Bilinguismo
Muito utilizado no século XIX, o oralismo é um método de ensino para surdoz que predominou até só anos de 1970. Baseia-se na imposição da vocalização nos processos de aprendizagem. Seguindo uma linha rígida, é um método que chega a proibir o uso de sinais ou gestos como formas de comunicação, pois vê a surdez como uma limitação que coloca o indivíduo numa condição inferior, devendo este ser inserido no mundo das pessoas normais, ou seja, os ouvintes. A imposição e a visão restrita do oralismo trouxe, evidentemente, o descontentamento nos meios educacionais. como resultado surgiu a Comunicação Total, método que permite a utilização de sinais e de quaisquer outros meios de comunicação. A Comunicação Total pode se entendida como uma evolução do Oralismo que limitava a comunicação à oralização. Agora, o aluno pode fazer uso do método de comunicação que lhe for mais adequado para sua interação social. A Comunicação Total, apesar de ser um método aberto, voltado à comunicação com liberdade de métodos, ainda deixava suas lacunas no processo de comunicação e inserção social, isso se devia à carência de especialização em um determinado método, o alunos fazia o uso de vários métodos mesclando-os mas não havia a especialização em um único sistema o que poderia trazer um maior alcance no entendimento de seus estudos. Como resposta a esta deficiência surgiu o Bilinguismo, método voltado para para a língua de sinais sem mesclagem de outras formas de comunicação, tem a vantagem de ser introduzido na educação como primeira forna de comunicação da criança surda, para só depois inserir o ensinamento a linguagem dos ouvintes.