BRASIL NA ERA POMBALINA
Do final do século XVII até meados do século XVIII- foi considerado o período de produção aurífera- deslocamento do centro econômico para o sul de Minas Gerais e região sul. Surge uma organização social diferente influenciada pelo processo de urbanização – aumento da população nas cidades; inicio de uma pequena burguesia, dedicada ao comercio interno.
Quando a extração do ouro se retraiu, aumentou a pressão do reino, o que provocou a temível “derrama” –forma de cobrança de impostos instituída pelo Marques de Pombal, 1º Ministro de Portugal. Esse procedimento vai criar uma tensão, agravada por outros procedimentos: criação das companhias para controlar o monopólio do comércio e a proibição de qualquer atividade manufatureira no Brasil (1785) , bem como o descontentamento com a crescente centralização política e administrativa, que diferenciava ainda mais a colônia da metrópole.
Vários acontecimentos vão marcar esse período:
1720- em Vila rica, repressão da revolta de Felipe Santos;
1747- destruição de uma oficina tipográfica no Rio de Janeiro;
1759- expulsão dos jesuítas de Portugal e do Brasil, por Marques de Pombal;
1789- Conjuração mineira
1798- Conjuração Baiana.
Com relação a expulsão dos jesuítas do Brasil, vai abalar a educação que se vinha impondo. Por volta da metade do século XVII, crescia a aminosidade do governo português contra a Companhia de Jesus- motivo- poder dos jesuítas era crescente sobre todas as camadas sociais e políticas. A Companhia tornara-se muito rica, sem contar com a produção agrária das missões altamente lucrativas.
Em 1759- época da expulsão dos jesuítas do Brasil, a Companhia possuía: 25 residências; 36 missões; 17 colégios e seminários e várias escolas de ler e escrever.
Após a expulsão os bens dos jesuítas foram confiscados, livros e manuscritos destruídos. O desmantelamento da estrutura educacional jesuítica foi prejudicial para a colônia, pois de imediato nada foi colocado no lugar.