A Reforma Pombalina No Brasil
O governo de Portugal não permitia a nossa emancipação intelectual como também a criação de universidades na colônia. Coube aos jesuítas a influência nas missões e educação dos filhos dos colonos. Ao serem expulsos em 1747 os bens dos padres foram confiscados , livros e manuscritos destruídos. Assim toda a estrutura educacional foi destruída. Os índios entregues à sua própria sorte, abandonaram as missões. Somente em 1772 foi implantado o ensino público oficial, com professores nomeados,estabeleceu planos de estudo, do curso de humanidades que passou para o sistema de aulas régias de disciplina. Para o pagamento dos professores o governo instituiu o “ subsídio literário”. Com isso essas mudanças , as vantagens decorriam da intenção de oferecer aulas de línguas modernas , como o francês , desenho , aritmética, geometria, ciências naturais, no espírito dos novos tempos e contra as idéias e tradição jesuítica. Segundo historiadores a marquês de Pombal não conseguira de imediato introduzir as inovações de sua reforma no Brasil , após a derrubada da estrutura jesuítica , o que provocou retrocesso em todo o sistema educacional brasileiro. È o que revela Fernando de Azevedo na sua obra “ A Cultura Brasileira” o que segundo ele , após a expulsão dos jesuítas teria havido “ meio século de decadência e transição”.
Nessa época as ideias iluministas já circulavam em Portugal e Brasil, por meio de panfletos e manuscritos. A expansão das ideias iluministas também ocorreu através das lojas maçonicas e lojas leterárias.
No final do século XVIII, em 1798, o bispo Coutinho, abriuo Seminário de Olinda, sob inspiração das ideias iluministas. O seminário foi destinado a educadores e padres, onde se discutiu sobre uma nova metodologia de ensino.