O Brasil na Era Pombalina
A Educação no Brasil na Era Pombalina
1759 – Expulsão dos jesuítas: o governo temia o poder econômico e político da Companhia de Jesus, exercido maciçamente sobre todas as camadas sociais ao modelar-lhes a consciência e o comportamento. Pombal atribuiu a companhia o interesse de formar um “império temporal cristão” na região das missões, referindo-se a resistência indígena dos Sete Povos diante determinação de transferir seus núcleos. Então em 1759 foi decretada a expulsão dos jesuítas de Portugal e do Brasil por Pombal.
1772 – Foi implantado o ensino público oficial. A coroa nomeou professores, estabeleceu planos de estudo e inspeção e modificou o curso de humanidades, para o sistema de aulas régias de disciplinas isoladas. Para o pagamento dos professores, o governo instituiu o “subsídio literário”, afim de gerar recursos que “nem sempre foram aplicados na manutenção das aulas”. O ensino reformado decorria da intenção de oferecer aulas de línguas modernas, como francês, além de desenho, aritmética, geometria, ciências naturais. As idéias “afrancesadas” que já circulavam em Portugal, também tiveram sua divulgação no Brasil. Não só pela atuação dos formados pela universidade de Coimbra, mas pela difusão entre nós de obras iluministas. A expansão das idéias iluministas também se exerceu pelas lojas maçônicas e pelas academias literárias.
No Século XVIII, em 1798 o bispo Azeredo Coutinho abriu o seminário de Olinda, em Pernambuco, sob a inspiração de idéias iluministas. Era destinado a formação de padres e educadores, deu-se destaque ao ensino das ciências, das línguas vivas e da literatura moderna. Os lugares de ensino eram improvisados. Além da educação doméstica em que os mais abastados pagavam preceptores para seus filhos, reuniam-se as crianças nas igrejas, em salas das prefeituras e de lojas maçônicas ou na casa dos professores que podiam ser nomeados pelo governo ou contratados por particulares.
Ensino