Atividade Física e bem estar psicológico
O presente estudo pretende rever a literatura acerca das influências da atividade física no bem-estar psicológico. Este estudo envolveu uma revisão sistemática de 60 artigos, sendo que cerca de 15 foram excluídos por não obedecerem às normas que os caracterizam como artigos científicos. As bases de dados utilizadas foram a B-On, o Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal e os Repositórios das Universidades do Minho, do Porto, de Coimbra, de Lisboa e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
I – Introdução
Será apresentada a revisão de literatura, com base em todos os artigos lidos e analisados, sendo que, posteriormente irão ser apresentados os resultados, quando forem aplicados e analisados os questionários.
McAuley e Rudolph (1995) comprovaram os efeitos positivos da atividade física sobre o bem-estar psicológico, relatando mudanças como aumento do domínio, melhoria na satisfação com a vida, melhoria dos estados subjetivos positivos e diminuição dos afetos negativos. Os autores salientaram ainda o fato de a atividade física produzir mudanças de natureza mais positiva, como o aumento da energia, sensação geral de bem-estar, de felicidade, que nem sempre são captadas pelos instrumentos psicométricos tradicionais devido à sua carência de sensibilidade e validade para avaliar respostas referentes ao bem-estar psicológico (Miranda, 2003).
Em termos de sintomatologia, a atividade física reduz a tensão muscular, a ansiedade e a depressão. Os benefícios não só psicológicos, mas também físicos advindos da prática de atividade física, favorecem uma diminuição do stresse, seja pela diminuição de sintomas propriamente ditos, ou por um aumento na autoeficácia, autoconceito e autoestima, fatores necessários para lidar com eventos stressantes (Miranda, 2003).
As definições mais recentes de bem-estar e qualidade de vida relacionada com a família acentuam uma visão holística do ser humano, atribuindo uma especial importância à integração