Resenha

de série ou “serialidade” e sua inovação, é preciso saber o conceito de série e quando surgiu. De acordo com ECO (1986), as obras de artes da estética moderna eram vistas como objetos únicos e originais. “Por originalidade ou inovação entendeu um modo de fazer que põe em crise as nossas expectativas, que nos oferece uma nova imagem do mundo” (ECO, Umberto. 1986, p, 120) Esse modelo artístico foi influenciado e afirmado no Maneirismo. A definição de objetos produzidos em série foi quando a estética moderna negou o valor árticos das obras de artes que eram feitas a partir de um modelo, e eram exatamente parecidas ou repetitivas, e o resultado final é que seus destinatários recebiam o que eles queriam e esperam. Da mesma forma que eram feitas nas indústrias, por exemplo, criação de um móvel (mesa) ela tem um modelo é criada em série. Assim que as obras de artes estavam sendo produzidas. Conforme Eco, a serialidade dos meios de comunicação de massa foi mais negativa do que a da indústria. Algumas disciplinas como estética, a história da arte e antropologia cultural conhecem muito bem o problema da serialidade, elas viam as “pequenas artes” como “artesanato” e não negaram valor a elas. “Tentaram definir de que modo esses objetos podem ser considerados “belos”: são repetições perfeitas de um mesmo tipo ou matriz, concebidas para desempenhar uma função pratica” (ECO, Umberto. 1986, p, 120, 121). Muitas obras de artes ao ver da estética moderna podiam ser originais…

Graziela Martins dos Santos- Noturno Escrever da esquerda pra direita- Umberto Eco Em “Escrever da esquerda pra direita” Umberto Eco faz algumas considerações a respeito de alguns de seus romances. Ele fala sobre como surgiu a vontade de escrever um romance e como ele escreve seus romances, suas ideias e as restrições que ele segue. Em francês se faz a distinção entre um écrivain- alguém que compõe textos criativos, como um romancista e um poeta. E um écrivant- pessoa que registra…

Escrever um texto sobre estruturas narrativas é, talvez, uma das tarefas mais auto-referenciais que um escritor, estudante ou redator pode realizar, porque não se trata apenas de uma classificação de gêneros e formas, mas de desenvolver, no próprio ato da escrita, uma reflexão meta-narrativa. É também permitir o surgimento, sobre a superfície da página, de toda relação dialógica (e às vezes leviana) entre o que acreditamos ser o real e o que consideramos ficção. Nesse sentido, começarei…

Introdução Hoje tema a ser abordado será o comunicador e multe funcional com habilidades variadas e um notório mestre na utilização da teoria da semiótica esse grande homem é Umberto Eco. Umberto Eco Filósofo e ensaísta italiano Biografia de Umberto Eco: Umberto Eco (1932) é ensaísta, professor e filósofo italiano, especialista em semiótica. Leciona na Universidade de Bolonha e é famoso por ter escrito os romances “O Nome da Rosa e “O Pêndulo de Foucault”.Umberto…

O texto “Escrever da esquerda para a direita” de Umberto Eco traz o conteúdo das palestras que o autor intitula “Confissões de um jovem romancista”, que, em tom de oralidade, narra seus procedimentos para escrever um bom romance. Justificando o título da palestra, Eco se diz considerar um jovem e promissor romancista apesar de seus 78 anos (na data do texto), pois havia iniciado sua carreira como escritor desse gênero há apenas 28 anos atrás, com apenas cinco livros publicados, e com…

adentrar no sentido de interpretar um texto narrativo. Para isso ele inicia informando que há dois tipos de leitores: o leitor modelo do primeiro nível que se preocupa, sobretudo, com o final da história; e o leitor modelo do segundo nível, este que se indaga para saber qual tipo de leitor o texto quer que ele se torne. E para exemplificar como funcionaria a interação de um leitor do segundo nível com um texto, o livro nos cita duas importantes obras da ficção: O assassinato de Roger…

Hutcheon escolhe a expressão 'teoria sintagmática do texto' para explicar o papel do crítico como escritor. A contextualização da teoria sintagmática do texto afirma de como a arte sirva de base para concretizar a hierarquia. Bailey (1993) determina de como temos de optar entre o sintagma pré-moderno e a teoria sintagmática do texto. O tema indicativo da releitura de Abian (1974) sobre a literatura em Linda Hutcheon poderá no futuro ser a carnavalização, e em decorrência o determinante,…

Fichamento: ECO, Umberto. Interpretação e Superinterpretação. Tradução MF. São Paulo: Martins Fontes, 1993. INTRODUÇÃO: INTERPRETAÇÃO TERMINÁVEL E INTERMINÁVEL Stephan ColloniColloni inicia mostrando que esse livro se tratará da Conferências de Tanner de Clare Hall, tem como propósito “favorecer e refletir sobreo saber acadêmico e cientifico relativo a avaliação de valores humanos”(p.1). Nesta conferência foi convidado Umberto Eco para ser conferencista Tanner de 1990, que escolheu o…

DILEI VILELA O NOME DA ROSA (?): Uma análise do Filme de Jean Jacques Annaud Araçatuba-SP 2004 Um autor que intitulou seu livro O Nome da Rosa deve estar disposto a enfrentar muitas interpretações de seu título. Enquanto autor empírico, escrevi que escolhi esse título com a finalidade de deixar o leitor livre: “A rosa é uma imagem tão rica de significados que, a esta altura, não tem significado algum [...] Provavelmente eu quis abrir tanto o leque de leituras…

obra de Umberto Eco reúne quatro autores, Richard Rorty, Jonathan Culler, Christine Brooke-Rose e Stephan Collini que irá discutir na obra Interpretação e Superinterpretação sobre a interpretação de textos. Na “Introdução: interpretação terminável e interminável”, segundo Collini, o objetivo principal das conferências é “favorecer e refletir sobre o saber acadêmico e científico relativo a avaliações e valores humanos.” (ECO, 1993, p. 1) E ainda discute sobre um momento decisivo na…