FICHAMENTO DE UMBERTO ECO

INTERPRETAÇÃO E SUPERINTERPRETAÇÃO

A obra de Umberto Eco reúne quatro autores, Richard Rorty, Jonathan Culler, Christine Brooke-Rose e Stephan Collini que irá discutir na obra Interpretação e Superinterpretação sobre a interpretação de textos. Na “Introdução: interpretação terminável e interminável”, segundo Collini, o objetivo principal das conferências é “favorecer e refletir sobre o saber acadêmico e científico relativo a avaliações e valores humanos.” (ECO, 1993, p. 1) E ainda discute sobre um momento decisivo na precariedade no processo de profissionalização, na busca de estudos literários na Inglaterra e nos Estados Unidos, durante o século XIX. Assim “o método científico” foi reprovado pela prática crítica que insistiu nos detalhes verbais das obras principais da “grande literatura”, essa foi uma prática que se associou na Inglaterra em A Prática da Critica Literária, de I.A.Richars. E nos Estados Unidos deu-se à obra “Novos Críticos” de John Crowe Ransom, e etc. Com esse tipo de prática, fez gerar o próprio corpo de doutrinas explicativas, principalmente nos EUA, pois estava centrado na concepção da obra literária como um objeto estético da literatura, sem entremeios. (ECO, 1993, p. 6)
No entanto, as Conferências de Umberto Eco foram realizadas em Cambridge, por convite de Tanner no ano de 1990, com o tema Interpretação e superinterpretação, quando Eco escolheu o tema para a sua conferência, fez um compromisso de poder explicar a sua opinião sobre um debate internacional, e esse debate seria sobre a natureza de significado e sobre as possibilidades e limites de interpretação. (ECO, 1993, p. 9). Depois de escolher o tema, Umberto Eco define três conferências:
1ª – novamente irá narrar à história das idéias de significados “secretos”, mas essa história é de acordo com o pensamento ocidental, e a de inserir uma linguagem diferente para desviar à atenção de todos, mas que seja de iniciantes. O principal objetivo dessa conferência é fazer com que a