Humbero Eco

DANILO JORGE ZANETTI RA 070579
MAÍSA SANCASSANI RA 071670
MARIA LUIZA DUARTE RA 071760
MAURÍCIO MATOS CAETANO RA 071859
MILENA R MACEDO DE SOUSA RA 071899
PATRÍCIA RAQUEL DE FREITAS RA 076970
LA 301/302C: Professora Viviane

Seis passeios pelos Bosques da Ficção

Os bosques de Loisy

Este capítulo vem nos mostrar as maneiras pelas quais o leitor pode adentrar no sentido de interpretar um texto narrativo. Para isso ele inicia informando que há dois tipos de leitores: o leitor modelo do primeiro nível que se preocupa, sobretudo, com o final da história; e o leitor modelo do segundo nível, este que se indaga para saber qual tipo de leitor o texto quer que ele se torne. E para exemplificar como funcionaria a interação de um leitor do segundo nível com um texto, o livro nos cita duas importantes obras da ficção: O assassinato de Roger Ackroyd, de Agatha Christie e Sylvie, de Gerard de Nerval.
No final do livro de Agatha Christie o narrador revela que ele próprio seria o culpado pelo assassinato de um dos protagonistas e, dessa forma, convida o leitor mais curioso a procurar as pistas dadas pela narrativa. Já no caso do livro Sylvie, ao fazer uso de mecanismos como flashbacks e flashforwards, ou seja, empregando em vários momentos da narrativa, fatos passados e fatos futuros no desenvolvimento do presente, o autor gera um conflito na interpretação do leitor modelo, uma vez que dificulta que ele consiga se situar cronologicamente ao longo do desenrolar da história.

Flashback e Flashforward

Flashback pode ser definido como um fato passado inserido na estrutura cronológica de uma obra literária, como o relato de uma lembrança, por exemplo. Por oposição, flashforward trata-se da menção de um fato futuro, seja pelo autor-modelo adiantar o relato de um acontecimento posterior ao tempo da narrativa, seja pelo autor-modelo dar dicas que possibilitem aos leitores prever os próximos passos da história. Como diz Gérard Genette, um flashback parece reparar um