Fichamento: ECO, Umberto. Interpretação e Superinterpretação
INTRODUÇÃO: INTERPRETAÇÃO TERMINÁVEL E INTERMINÁVEL
Stephan ColloniColloni inicia mostrando que esse livro se tratará da Conferências de Tanner de Clare Hall, tem como propósito “favorecer e refletir sobreo saber acadêmico e cientifico relativo a avaliação de valores humanos”(p.1). Nesta conferência foi convidado Umberto Eco para ser conferencista Tanner de 1990, que escolheu o tema “Interpretação e Superinterpretação”, no qual Richard Rorty, Jonathan Culler e Christina Brooke-Rose, debaterão o assunto com Eco. (p.1-2) “[...] As conferências de Eco reunidas neste livro exploram formas de limitar o alcance de interpretações admissíveis e, por conseguinte, de identificar certas leituras como “superinterpretações”. ”(p.9)Eco vai apresentar nas conferências um debate sobre a interpretação, mostrar que ela é ilimitada, porem devesse ter critérios para fazê-la, pois caso exagere na interpretação você acaba fazendo uma superinterpretação.
“Em segunda conferência, Eco [...] insistindo em que podemos reconhecemos, de fato reconhecemos, a superinterpretação de um texto sem necessariamente conseguirmos provar que uma determinada interpretação é a correta, ou ao menos aderir à crença de que deve existir uma leitura correta”(p.10)
Eco traz na segunda conferência alguns problemas que faz ocorrer uma superinterpretação, e mostra que não conseguimos provar se uma determinada interpretação é correta, ou até mesmo se existe uma interpretação correta.
“A terceira conferência de Eco trata da questão afim de saber se o autor empírico tem uma posição privilegiada como intérprete se “seu” texto”.( p.11)
Eco vai apresentar questões sobre a intensão do autor ao escrever, ou seja, o autor empírico, e como essa intensão se perde, e fica o texto ao qual cada interprete faz um intepretação que nem mesmo o próprio escritor havia pensado na hipótese.
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