Narrativa A Menina E O

O autor recebe influência de Alexandre Herculano. É o “monasticon” brasileiro: romance contra o celibato clerical e a vocação forçada. Bernardo Guimarães fala de Minas Gerais e Goiás, misturando a idealização romântica com elementos tomados da narrativa oral, na base do “contador de causos e de histórias” por ser adjetivosa e convencional, Nesta obra Bernardo Guimarães faz um típico romance de tese, querendo provar o equívoco do celibato religioso, que deforma o homem, e do…

ameaçadora, na medida em que se agiganta, reduz proporcionalmente os recursos dos discípulos. A angústia destes cresce, fato que é comprovado pela maneira como eles se dirigem a Jesus: “[...] Mestre, não te importa que pereçamos?” (Mc. 4:38b). Na narrativa de Mateus do mesmo episódio, esta angústia fica ainda mais evidenciada: “Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!” (Mt. 8:25). Pode haver aqui uma alusão ao salmo 107:23-30, no qual os mercadores,…

suicídio, o personagem emite a idéia de infelicidade, e tomamos a narrativa a partir do conhecimento do suicídio Egoista. No momento em que a menina entra no mundo do personagem, mesmo que por pouco tempo, ela fortifica o laço existente entre ele e a sociedade. Mesmo sem descobrir a razão, o suicídio se torna uma tarefa mais custosa a ser realizada, pois agora o elo social retornou. No momento em que dorme, seu pensamento na menina desamparada o guia a um modelo de paraíso, que o faz…

realidade, que, talvez seriam inatingíveis racionalmente. Lendas e mitos estão de tal forma envolvidos nos fatos do enredo e na caracterização das personagens que chegam a constituir metáforas incluídas na narrativa. O que não fica dito pelo protagonista-narrador, Arminto Cordovil, (pois a sua narrativa contém lacunas, silêncios) , fica subentendido, metaforizado pelo mito nela inserido. A própria estrutura desse romance traz a marca da oralidade, base da difusão do mito: o velho…

resumindo: Eu considero A Menina que Roubava Livros um clássico, mas não sei por quê. Sempre pensei nesse livro dessa maneira. Na verdade, nem sabia sobre o que era o livro. Achei que era sobre alguma coisa leve e reflexiva no estilo Pequeno Príncipe em versão mais madura. Ledo Engano. O livro, publicado em 2007 no Brasil pela editora Intrínseca, foi escrito pelo autor Markus Zusak. Mas eu me atrevo a dizer que ele é um poeta. Em resumo, é um romance sobre a vida de uma menina,…

sempre têm um propósito e que naquele dia eles estavam trabalhando as questões étnicas raciais com crianças. Segundo a professora, elas passam a considerar as diferenças e a escola deve divulgar o lado positivo da história negra. A literatura infantil “Menina bonita do laço de fita” um clássico de Ana Maria Machado será o meio mais prazeroso para tratar desta questão com crianças, pela forma sutil e prazerosa que a autora trata a beleza negra, com muita delicadeza, com simplicidade,…

julgamento do filme, Exigências de forma A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha A resenha deve sempre indicar o filme que está sendo resenhado. EXEMPLO DE RESENHA DE FILME: A Menina que Roubava Livros Marcelo Silva Publicado em 2005, The Book Thief, drama de guerra escrito pelo australiano Markus Zusak, com sua história comovente e de fácil identificação, não demorou a atingir o status de best-seller,…

no colo da mulher negra para chorar caminhos e descaminhar primaveras e desflorecer. (Helena Parente Cunha) As doze cores do vermelho, romance de Helena Parente Cunha, conquanto não seja a obra mais citada da autora2, se constitui em uma narrativa singular: três ângulos narrativos relatando a estória/estórias de uma personagem em três momentos: passado (a infância narrada por uma primeira pessoa: alguém que se institui ‘EU’); o presente (alguém se institui e conta a estória em segunda

colocam nosso físico e emocional às situações e sentimentos extremos), nos marcam porque exigem mais de nós. Nos põe à prova. Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade. (página 76) Liesel Meminger é protagonista de ‘A menina que roubava livros’ e, assim como nós, vive momentos tristes. No começo do livro ela ainda não sabe, mas, dentre todas as dificuldades que irá enfrentar, as palavras se tornarão seu refúgio preferido, sendo capaz de salvá-la quando nada…

até que, ao final da história, Carolina revelará ser ela mesma a menina a quem o jovem Augusto jurara amor eterno. D. Carolina: É muito jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a menina para quem lhe prometera casamento. Os personagens secundários